terça-feira, 30 de outubro de 2007

Eric Clapton - A Autobiografia.


Eric Clapton editou recentemente um livro de 400 páginas chamada Eric Clapton - A Autobiografia.

As Autobiografias regra geral são simpáticas para com os auto biografados, mas neste caso excepcional, Clapton escreveu a sua autobiografia pessoalmente, redigiu o texto como se tocasse guitarra num tema de blues. Foi directo ao assunto sem rodeios e escreveu um dos trabalhos mais honestos e impiedosos do género.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Baptismos de Voo

Foto: Adelino Ferreira
Como todos devem saber muitas vezes sou convidado para efectuar voos de baptismo nos lugares onde costumo operar com as aeronaves que voo frequentemente e claro que aceito fazer esses voos de bom grado sempre que me é possível pois é uma forma de registar horas de voo e manter toda a proficiência de voo que muito custa a adquirir em vários anos de estudo e a praticar.
Também há uma certa faceta de carácter social a qual tem bastante interesse e as suas vantagens inerentes, pois é bom relacionarmos-nos com os passageiros da melhor forma possível, pois ajuda-nos a conhecer todas as suas reacções e expectativas pois temos de também lhes dar toda atenção dentro da medida do possível, pois em primeiro lugar está a operação eficiente e segura da aeronave que os transporta. O piloto tem de estar atento aos "sinais" dos passageiros, se estão a gostar, se estão divertidos ou com receios, se estão com calor ou com frio ou mesmo a enjoar (o q é raro), resumindo o piloto tem de alguma forma de dividir-se entre os papeis de Piloto Comandante e assistente de bordo e realizar as duas tarefas de forma minimamente eficaz, mas sempre muito segura e responsável. Pois isto de fazer os chamados voos de baptismo não é só enfiar o pessoal dentro do avião, pôr o motor em marcha e pronto, estes voos como já referi não se resumem só a isso. Há sempre uma série de procedimentos e rotinas a efectuar antes, durante e após os voos.
Claro que há diferentes tipos de passageiros, aqueles que não são muito curiosos em relação á aviação e há também o oposto, há os receosos e pouco entusiasmados e os que estão sempre prontos para a aventura, depois há também as crianças jovens e aquelas menos jovens os quais são bem mais difíceis de "controlar", os que nos bombardeiam literalmente com perguntas e aqueles que nem tem sequer tem a coragem de abrir a boca nem para respirar durante a descolagem e aterragem, os que se agarram ao assento durante as voltas de menos de 30º de pranchamento. Depois há os olhares que tentam ser discretos e que mostram um certo receio enquanto eu faço a minha leitura do checklist e efectuo os procedimentos habituais em qualquer voo, mas claro que nem toda a gente está informada em relação a esses aspectos mais técnicos dos voos, pois na maioria das vezes é o primeiro contacto que têm com a aviação. Quando vejo esses "receios" em alguém tento pôr as pessoas á vontade, mas sem entrar em grandes detalhes de carácter técnico, pois falar muito normalmente também não ajuda lá grande coisa. Mas de qualquer dos modos é sempre gratificante chegar a conclusão que os passageiros ficaram satisfeitos com o voo e quando dizem que querem voltar a repetir a experiência.
A maioria das vezes no final agradecem-me dizem que adoraram, como vocês devem imaginar e como não poderia deixar de ser, fico bastante satisfeito com esse tipo de reações, pois ninguem gosta de pôr de volta em terra firme um passageiro em vias de "chamar pelo Gregório".

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Gnat G-MOUR



Hawker Siddeley Gnat T-1 ex RAF XR-991
Andava eu mais uma vez a "surfar" no airliners.net quando encontrei algumas fotos de um dos aviões que pertenceu em tempos não muito distantes á excelente colecção particular do David Gilmour e logo escolhi as duas melhores fotos para "postar" aqui no Blog.
Em qual máquina andará ele a voar agora????

Smile




Would this do
To make it all right
While sleep has taken you
Where I'm out of sight

I'll make my getaway
Time on my own
Search for a better way
To find my way home
To your smile

Wasting days and days
On this fight
Always down and up
Half the night

Hopeless to reminisee
Through the dark hours
We'll only sacrifice
What time will allow us
You're sighing... sighing

All alone
Though you're right here
Now it's time to go
From your sad stare

Make my getaway
Time on my own
Needing a better way
To find my way home
To your smile

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Narrow Daylight



Narrow daylight entered my room
Shining hours were brief
Winter is over
Summer is near
Are we stronger than we believe?

I walked through halls of reputation
Among the infamous too
As the camera clings to the common thread
Beyond all vanity
Into a gaze to shoot you through

Is the kindness we count upon
Hidden in everyone?

I stepped out in a sunlit groove
Although deep down I wished it would rain
Washing away all the sadness and tears
That will never fall so heavily again

Is the kindness we count upon
Hidden in everyone

I stood there in the salt spray air
Felt the wind sweeping over my face
Ran up through the rocks to the old
wooden cross
It's a place where I can find some peace

Narrow daylight entered my room
Shining hours were brief
Winter is over
Summer is near
Are we stronger than we believe?

Estava eu a ouvir este meu tema favorito da Diana Krall aqui no meu pc, e não podia deixar de o "postar" aqui, pois muitas vezes o ouço durante as minhas viagens entre Lisboa e Porto.

Por causa da música, da letra e acima de tudo por causa de algumas memórias...






terça-feira, 23 de outubro de 2007

Onde estavas tu no 25 de Abril ?



Amigos, hoje abri o meu email e deparei-me com este pequeno vídeo. E devo adiantar-vos que fiquei sem palavras e a minha reacção foi de admiração e incredibilidade ao ver tanta ignorância junta e ainda por cima em pessoas que já tem alguma idade para estarem a par de certos factos da historia recente do nosso jardim a beira mar plantado. Por isso não se admirem que as gerações mais novas façam e digam montes de disparates de entre os quais nem sempre são muito aceitáveis na nossa sociedade dita civilizada. E depois vem com tretas do género: ...há sou jovem e tal...o Salazar é que era...deviamos voltar todos ao tempo da velha senhora, isto dantes não era assim etc e tal...
Pá, deviam era tentar instruir-se mais e com mais qualidade coisa rara hoje em dia e fazerem qualquer cena de útil para a nossa sociedade...deixarem-se das tretas anti-globalização e o caraças... afinal de contas também eles pedem sapatilhinhas da Nike aos pápás e enfrascam-se com a coca-cola dos MacDonalds e são avidos consumidores da Internet e de jogos para a playsation, tudo verdadeiros ícones da globalização.
Bolas , não que a consciência politico social nas camadas mais jovens seja negativa, muito pelo contrário mas antes de eles se meterem nessas andanças deveriam estudar mais o passado, pelo menos aquele passado mais recente, o passados dos pais e avós, o passado da guerra colonial, o pré 25 de Abril etc... e depois sim já poderiam tentar "deitar alguma faladura" sobre os tempos idos e claro dos tempos futuros.
Vejam o vídeo pois o seu conteúdo é de bradar aos céus...

Incrível ao que isto chegou...e onde irá parar??

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Grantchester Meadows



Grande tema este dos Pink Floyd com composição de Roger Waters, do álbum Ummagumma editado em Outubro de 1969, bem mais velhinho que eu. Álbum esse que divide muitas opiniões entre os fãs da banda, os fãs mais Hardcore adoram e os fãs menos ferrenhos não lhe dão muita inportancia mas mesmo não sendo considerado um álbum easy listening sem duvida muita gente não o vê, ou melhor, ouve com indiferença.
Por isso na minha opinião defendo que o Ummagumma adora-se ou detesta-se mas nunca poderemos ficar indiferentes ao seu conteúdo musical de carácter inovador.
Esta é uma das músicas que me transportam e me fazem arrepiar; Pois como andava eu a passar tempo no Youtube á procura de alguma coisa com conteúdo e lá encontrei este vídeo que tem imagens do bonito local chamado Grantchester situado nos arredores da cidade britânica de Cambridge e imortalizado por este tema dos Pink Floyd. Local esse que era frequentado pelos próprios Pink Floyd durante a sua juventude. Isto leva-me a relacionar este tema com o tema Strawberry Fields Forever(1967) dos Beatles, será que Roger Waters fez também essa mesma relação? é bem provável.
Bem, não vos faço perder mais tempo precioso... ouçam este tema acompanhado das imagens e digam a vocês mesmos se este tema vos transporta ou não numa grande viagem psicadélica...

domingo, 21 de outubro de 2007

Holly shit !!!!


http://www.youtube.com/watch?v=2HEgdRkuF-U

Tenho este vídeo do Harrier na campanha do Afeganistão nos meus favoritos do Youtube, e hoje lembrei-me que o deveria colocar aqui. Se bem que já é um vídeo bastante visto e na minha opinião vele sempre a pena dar mais uma "espreitadela a esta grande "rapada".
Mas o que tem mais piada é a exclamação do militar que está a filmar... só por isso já vale mais um bocadinho a pena ver este video até ao fim...

Holly shit he´s Fu$#&g low... damn !!!!!

sábado, 20 de outubro de 2007

Fado Blues




Como todos devem saber muito bem eu sou um ávido consumidor de Blues o qual considero ser o meu género musical de eleição, aquele que mais me influencia das mais variadas formas. Descobri os Blues quase em simultâneo com a guitarra e logo comecei a tentar tocar umas coisas aí com os meus 16 ou 17 anos. E com o passar de algum tempo cheguei a conclusão que os músicos ou bandas que eu mais ouvia eram muito influenciados por esse género musical oriundo da América do Norte. Tenho algumas histórias curiosas em relação a essa descoberta. Curiosamente e após muitos anos a ouvir alguns compositores vim a descobrir mais tarde que os músicos que eu ouvia e ainda ouço tem uma certa relação entre eles, por exemplo há autores e guitarristas que se dizem muito influenciados por outros que eu também conheço bastante bem, logo por isso comecei a ver que existia um padrão de gostos e influencias se assim podemos chamar. Mas vamos ao que interessa, a relação entre o Fado e os Blues. Na minha opinião são dois géneros musicais com bastantes semelhanças principalmente pelo tipo de sentimento que transmitem, as letras e as mensagens e depois claro que há também a estrutura melódica bastante rígida com as suas escalas pentatónicas. A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, o Fado terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX tal como os Blues na América do Norte. Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme,o amor e as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos. Resumindo são tudo semelhanças ainda com o facto acrescido que se crê que o Fado tal como os Blues teve também a sua origem em fortes influencias e raízes africanas que chegaram aos continentes Europeu e Americano através dos escravos negros.


Origins. The where and when of the origins of the fado constitute one of those endless sources of argument for people who enjoy that kind of thing. For the purpose of this article, it will suffice to say that, like the blues, it was the result of a confluence of cultures, being related with Brazil and Portuguese colonies in Africa and slavery. As for the when, it seems probable that the fado was practically fully formed by the middle of the nineteenth century, giving it a head start over the blues of more than fifty years.

What is it about? Fado is the Portuguese version of the blues, a plaintive, crying song with an exotic, Middle Eastern feel to it which gives it a special appeal, but makes it difficult for the unitiated to understand. As in many forms of flamenco, the fado follows fixed structures, originally derived from dance music, over which old or new lyrics are sung. These tend to deal with love (unsatisfactory, at least from the singer's point of view) and the word saudade (roughly yearning, longing, nostalgia, homesickness... missing in general) crops up a lot. The singer is the central figure and the audience is expected to pay due attention - no chattering.

The fado guitar. Fado guitarists may also be highly esteemed. From the front, the fado or Portuguese guitar looks more like a lute, from which it developed, though it is flat- rather than round-backed. It is normally twelve-stringed and played in combination with a Spanish guitar, confusingly called a viola.

The voices of fado. The high priestess, icon and idol of the fado is still undoubtedly Amália Rodrigues, who was active from 1936 until her death in 1999. She was frowned on as unorthodox for a long time, but she left a mark on the fado similar to that made by B. B. King on the blues, i.e., the shape she gave to it has come to be thought of as the "right" way, especially by people who only half-understand. You will find it easier to get recordings by her than by other performers.

in. Portugal for Visitors

Local Mágico 1



Hoje decidi iniciar aqui no meu blog um novo tópico, tópico esse que se refere aos meus locais de eleição, locais esses que significam muito para mim e os quais de alguma forma me marcaram pelas mais variadas razões. E espero também incluir sempre as melhores fotos possíveis desses locais.
Para abrir este novo tópico escolhi a Base de São Jacinto, pois não se admirem por ser um local ligado a aviação, pois no meu blog não é de admirar.
Como podem ver pela foto deste belo pôr do sol que eu fotografei dentro da base após um voo que fiz naquela área e eu por acaso tinha a maquina fotográfica comigo e tive a oportunidade de captar este belo momento no aeródromo que me viu voar solo pela primeira vez num dia de Março há já alguns anos atrás. por esse mesmo motivo devem compreender a razão de ser um local assim tão especial para mim pois afinal de contas não passa de mais um aeródromo como muitos que existem por esse mundo fora, mas este é o local onde voei sozinho pela primeira vez. O local onde deixei o instrutor em terra firme e me vi entregue ás minhas responsabilidades na função de piloto (ou projecto de...),e também foi o local onde levei o famoso banho da praxe.
Por todos esses motivos e mais alguns considero que seja um local mágico para mim.
E espero continuar a voar por lá...

Localização: N40º39.43 W008º44.50

O Fado morreu?




Amigos cá estou eu mais uma vez a escrever no meu blog, estou neste momento sentado a ouvir o álbum da Mafalda Arnauth e lembrei-me de escrever aqui qualquer coisa sobre o assunto. Descobri esta fadista acidentalmente num dia qualquer em que fazia zapping na minha tv. Como na televisão nacional é raro haver alguma coisa de jeito e que valha a pena ser vista muitas vezes faço zapping na esperança de encontrar um qualquer assunto de interesse, e por acaso dessa vez encontrei a Mafalda Arnauth a cantar fado num programa do canal 2 o qual logo me despertou algum interesse. Não sendo eu grande conhecedor de fado acho que não me devo "esticar" muito no assunto em causa. Mas acho muito bem que existam novas vozes no fado e acho que o marcado da musica nacional nesse aspecto está a crescer de forma positiva, pois afinal de contas não pode só haver novos lançamentos de pseudoartistas fruto de grandes jogadas de marketing e de produção que acompanham as bandas sonoras de telenovelas e as quais quando chega a horinha de actuar ao vivo só se ficam pelo playback e uma certa actitude em palco para agradar as meninas de 13 ou 14 anitos. E caros amigos nem vou sequer referir nomes.
Depois deste pequeno aparte digo-vos que adorei a voz da Mafalda Arnauth e a maneira como ela canta Fado, pessoalmente até prefiro este estilo um pouco mais conservador em relação ao fado do que por exemplo o estilo mais inovador adoptado pela Marisa a qual tem uma grande reputação internacionalmente.
Após ter visto o tal programita no canal 2 gravado ao vivo fiquei interessado no trabalho desta fadista e tratei logo de ir ouvir alguns dos álbuns disponíveis os quais recomendo vivamente a quem gosta de fado.
Por isso posso afirmar com bastantes certezas que o fado não morreu e que vai continuar vivo por muitos anos pois noto alguma predisposição para o fado em algumas pessoas da minha geração, pois a cultura neste pais não pode só ser alimentada por "pimbas" e afins, haveria muito mais coisas que poderia referir aqui mas nem vale muito a pena pois acho que já me fiz entender convenientemente.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Pilot Quotes...



The ultimate responsibility of the pilot is to fulfill the dreams of the countless millions of earthbound ancestors who could only stare skyward and wish.

When in doubt, hold on to your altitude. No-one has ever collided with the sky.

Try to learn from the mistakes of others. You won't live long enough to make all of them yourself.

Airspeed, altitude or brains: Two are always needed to successfully complete the flight.

Always remember you fly an aeroplane with your head, not your hands.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Largada em Mogadouro






Caros amigos,tendo em conta o titulo deste post no meu blog podem pensar que se trata de uma largada de touros na bonita vila de Mogadouro mas desenganem-se pois não é nada disso, não é sobre esse tipo de largadas que aqui escrevo.
No fim de semana passado lá fui eu mais uma vez até Mogadouro ter com a malta dos planadores, foi mais um domingo bem passado numa bela localidade entre alguns amigos que partilham o mesmo gosto que eu por estas coisas da aviação. Não estava nada a espera de presenciar um voo de largada, o primeiro a que assisto por aquelas bandas. O aluno largado foi apanhado de surpresa como é normal. Após dois curtos voos com o Osório recebeu ordens para ir sozinho... e não estando minimamente á espera lá foi um pouco nervoso mas mesmo assim o voo correu muito bem e como é da praxe após a aterragem teve direito a "cerimonia" habitual nestas situações.
Na placa junto ao hangar eu e o instrutor lá preparamos o cenário para o "banhito" e pontapé no cu, com um escadote o qual não chegou a ser necessário e três baldes cheios de água bem fresquinha, um para mim e dois para o instrutor de voo pois tem direito a "praxar" mais, os quais viramos sem cerimonia para cima do nosso amigo e aluno "largado" para de alguma forma "brindarmos" á ocasião muito especial não só para o "largado" mas também para todos os que contrubuiram de alguma forma para que isso acontecesse.
Foi um dia o qual ele nunca vai esquecer, são coisas que marcam qualquer aluno piloto e das quais nunca nos esquecemos.

Parabens Hélio..

Fotos de João Corredeira

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Personal Jesus



Grande "cover" do tema Personal Jesus dos Depeche Mode, banda essa que não se encontra na minha lista de favoritas,e nem sou grande conhecedor do trabalho deles mas na minha opinião é umas das melhores "coisinhas" surgidas nos anos 80.
Posso afirmar com muita convicção que prefiro de longe este "cover" do Johnny Cash ao próprio original do álbum Violator editado em 1989.
Acho a voz do Johnny Cash vinda quase que do outro mundo e então as guitarras acústicas tocadas de uma forma muito "heavy" nem encontro a forma ideal de as descrever, pois como já devem ter reparado é para mim um pouco dificil por estes sentimentos movidos pela musica em palavras, e por isso mesmo não me vou "esticar" muito mais e sugiro-vos que ouçam esta grande interpretação de Johnny Cash do clássico dos anos 80 Personal Jesus.

Nota: Vejam também o vídeo acho que faz justiça á qualidade do tema o que é raríssimo nos dias que correm, em que o mais normal é serem feitos temas musicais para acompanharem os videoclips e não o contrário.
Mas para isso tem de saltar do vosso browser onde t~em acesso aos vossos emails e terão que visitar a pagina do meu blog onde poderão ver os vídeos e as fotos.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Crossroads de Robert Johnson



Robert Johnson nasceu em Hazlehurst, Mississippi. A data de nascimento oficialmente aceite em (1911) provavelmente está errada. Registos existentes (documentos escolares, certidões de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas entre 1909 e 1912, embora nenhum deles contenha a data de 1911.

Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em um total de 42 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em Novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em Junho de 1937. Treze músicas foram gravadas duas vezes. Suas músicas continuam sendo interpretadas e adaptadas por diversos artistas de Blues como Eric Clapton ou os The Rolling Stones, entre muitos outros.

Em 1938 Johnson bebeu whisky envenenado com estricnina, supostamente preparado pelo marido ciumento de uma de suas amantes. Johnson recuperou-se do envenenamento, mas contraiu uma pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de Agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis e que tinha sido assassinado com uma arma de fogo. A sua certidão de óbito cita apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte.

Outra das lendas refere que ele morreu de quatro uivando no corredor do hotel que estava instalado.

Outra lenda popular recorrente e a mais conhecida sugere que Johnson vendeu sua alma ao diabo na encruzilhada das estradas 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi em troca da capacidade para tocar guitarra como mais ninguem a face da terra. Este mito foi difundido principalmente pelo "Bluesman" Son House, e ganhou força devido às letras de algumas de suas músicas, como por exemplo "Crossroads Blues".

Johnson é freqüentemente citado como "o maior cantor de blues de todos os tempos", ou até mesmo como o mais importante músico do Século XX, mas muitos ouvintes ficam algo desapontados depois de conhecerem o seu trabalho, pois o estilo peculiar do Delta Blues e o padrão técnico das gravações de sua época estão muito distantes dos padrões estéticos e técnicos dos blues mais actuais.

Embora Johnson certamente não tenha inventado o blues, o qual já vinha sendo gravado 15 anos antes das suas gravações, o seu trabalho modificou bastante o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. Suas principais influências foram Son House, Leroy Carr, Kokomo Arnold e Peetie Wheatstraw. Johnson tocou com o jovem Howlin' Wolf e Sonny Boy Williamson II (que afirma ter estado presente no dia do envenenamento de Johnson e ter alertado Johnson sobre a garrafa de whisky). Johnson influenciou Elmore James e Muddy Waters, e o blues eléctrico de Chicago na década de 1950 foi criado em torno do estilo de Johnson. Há uma linha directa nem sempre muito perceptivel da influência entre a obra de Robert Johnson e o Rock and roll que se tornaria muito popular no pós-guerra.

Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui várias estrelas do rock como por exemplo Keith Richards e Eric Clapton.


Cross Road Blues

I went to the crossroad
fell down on my knees
I went to the crossroad
fell down on my knees
Asked the Lord above "Have mercy, now
save poor Bob, if you please
Mmmmm, standin' at the crossroad
I tried to flag a ride
Standin' at the crossroad
I tried to flag a ride
Didn't nobody seem to know me
everybody pass me by
Mmm, the sun goin' down, boy
dark gon' catch me here

oooo ooee eeee

boy, dark gon' catch me here
I haven't got no lovin' sweet woman that
love and feel my care
You can run, you can run
tell my friend-boy Willie Brown
You can run, you can run
tell my friend-boy Willie Brown
Lord, that I'm standin' at the crossroad, babe
I believe I'm sinkin' down

Across the Universe



Recebi um comentário interessante ao meu "post" do passado dia 9 relativo ao John Lennon, comentário esse o qual me surpreendeu pela positiva pois foi-me deixado por um anônimo que visitou este meu blog. Foi alguem que me conheçe bem pois faz referencia a este tema dos Beatles ao som do qual eu adormeci muitas vezes...
Mas quem terá deixado o tal comentário???
Era bom saber quem me deixou este comentário tão agradável...

Anônimo disse...
Bless you, Pedro, por te lembrares do John Lennon neste dia. Afinal a boa música é intemporal, e os "primeiros amores" também. Já dizia o Sérgio Godinho:
..."De pequenino se torce o pepino"...e houve quem fosse embalado ao som de
"Across the Universe", lembras-te?

9 de Outubro de 2007 19:04


Bem, até eu conseguir desvendar este pequeno mistério aqui fica aqui um video curioso que nos relembra esses tempos algo distantes, os Sixties e como não poderia deixar de ser tambem as memórias da segunda metade dos anos 70...

Que saudades do velhinho Vinil e dos tempos da minha infançia...


Across the Universe

Words are flowing out like endless rain into a paper cup,
They slither while they pass, they slip away across the universe
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my open mind,
Possessing and caressing me.
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world
Images of broken light which dance before me like a million eyes,
That call me on and on across the universe,
Thoughts meander like a restless wind inside a letter box they
Tumble blindly as they make their way
Across the universe
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world
Sounds of laughter shades of earth are ringing
Through my open views inciting and inviting me
Limitless undying love which shines around me like a
million suns, it calls me on and on
Across the universe
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.

Encosta-te a mim


Encosta-te a mim
Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

Jorge Palma


Gosto muito deste tema, da letra, da musica, da voz do Jorge...
e principlamente aquelas Slide guitar bem lá no fundo...quem me conhece bem se as ouvir vai entender muito bem o que eu quero dizer com isso :)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

John Lennon 1940-1980



Hoje enquanto fazia mais uma das minhas "viagens" musicais frente ao meu laptop o meu software leitor de mp3 começou a tocar um belo tema chamado Bless you do grande John Lennon e enquanto o ouvia lembrei-me e exclamei para os meus botões...
Hoje é dia 9 de Outubro o John se fosse vivo faria hoje a bela idade de 67 anos...
Por esse motivo achei que devia "postar" aqui alguma coisa que fizesse referencia á sua pessoa e a sua grande obra musical. Não que seja uma qualquer homenagem formal, considerem antes um tributo de um simples fã e musico amador que ouve os temas dele há já vários anos.
Descobri o John e os Beatles tinha eu mais ou menos 13 ou 14 anos e ainda não pensava muito em aviação ou guitarras. Foi nessa altura que descobri a musica e graças ao meu pai considero-me um previligiado por ter sido bem educado no que diz respeito a gostos musicais, se bem que os gostos são muito subjectivos mas eu considero ter sido bem "formado" musicalmente, pelo menos no que diz respeito aos gostos, pois no resto quem sou eu para me pronunciar a esse respeito.
Voltando ao John acho que faz muita falta quer seja como musico, quer como pessoa e activista social e politico.
John Lennon nasceu a 9 de Outubro de 1940 em Liverpool durante um bombardeamento da Luftwaffe durante a Batalha de Inglaterra e ironicamente no dia 8 de Dezembro de 1980 perdemos o John também de uma forma violenta; Mas os boas recordações devem prevalecer pois ele ficará para a historia da musica para sempre graças aos seus trabalhos quer a solo , quer com os Beatles.



Bless You, John...

Nota se puderem ouçam o tema Bless you

O meu estudio



O meu estúdio é onde eu gravo as minhas "brincadeiras" musicais é um local que a mim me diz muita coisa, provavelmente só me diz muito a mim pois o resto dos comuns dos mortais certamente não lhe darão o mesmo valor que eu dou. O meu estúdio é pequeno e para os padrões actuais está fracamente equipado e insonorizado, mas com vontade e alguma dose de engenho muitas vezes lá se consegue um som minimamente satisfatório. Tem uma grande vantagem que é ficar dentro de minha casa, quando me apetece posso simplesmente descer as escadas e isolar-me um pouco do resto do mundo, ou pelo menos de uma grande parte dele. Posso lá levar meia dúzia de amigos que também toquem qualquer coisita e fazer-mos qualquer coisa interessante e é claro que as vezes também gravamos para assim ficar registado e o trabalho não se perder na obscuridade dos tempos. Mesmo quando estou só passo la bastante tempo, pelo menos quando posso e tenho algo a fazer dentro daquele pequeno espaço, quer seja a ensaiar um tema qualquer ou misturar um tema já gravado ou simplesmente deixar-me levar pela imaginação e deixar as coisas fluírem naturalmente; imaginar tempos idos também é bom pois as vezes com isso encontramos o caminho no futuro. É lá que "vivem" as minhas guitarras no meio daquela desarrumação característica desse tipo de locais, pelo menos os dos simples amadores como eu. Muitas vezes quando me sinto sozinho e meio perdido é para lá que eu vou e onde ocupo algum do meu tempo, muita coisa se pode fazer dentro daquele espaço, coisas boas e menos boas, com mais ou menos qualidade,
Gosto muito do palco, mas como sou tímido e reservado prefiro quase sempre o trabalho de estúdio o qual também nos dá mais liberdade para criar.

Resumindo não é Abbey Road e nem tem montes de equipamento hi tech e nem está cheio de Groupies á porta mas é o meu estúdio e isso para mim é suficiente.

A minha Guitarra...



Está zangada, eu sei.
A minha guitarra, coitada.
Está triste, magoada,
Diz-me que a abandonei.
Ao vê-la assim, pensei,
Que tinha toda a razão.
A minha ingratidão
Não tem conta nem medida.
Ela sem mim não tem vida
E eu sem ela, também não.

E eu sem ela também não
Consigo viver feliz.
A minha guitarra só quis
Livrar-me da solidão.
Despertou meu coração
Com as suas melodias
E tristezas, arrelias,
Pertencem já ao passado.
Com a guitarra e os Blues,
Sou feliz, todos os dias!

Andava eu mais uma vez na web durante uma das minhas pausas no estudo quando encontrei este texto de autor desconhecido, decidi "postar" aqui o poema pois poderia muito bem ter sido escrito por mim se eu por acaso tivesse a capacidade de exprimir certos sentimentos e ideias por palavras. E como estou agora cá por terras da zona de Lisboa e sinto algumas saudades de dar algum uso as minhas guitarras achei muito apropriado.
Como notinha de rodapé informo os leitores que enquanto tive a ideia de escrever este "post" estava eu a ouvir o tema While my guitar gently weeps dos Beatles, tema composto por George Harrison por isso achei bem deixar-vos aqui o vídeo da versão acústica...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Tenha sempre um saquinho a mão



Andava eu mais uma vez a "surfar" pelos vídeos desse famoso site de vídeos o "You Tube" quando encontrei este vídeo o qual achei muito divertido e também muito didatico, pelo menos para algumas pessoas; Principalmente para alguns pilotos que por ai andam e que levam os passageiros (ou passageiras) mais aventureiros e destemidos a dar umas "cambalhotas","trambolhões", "piruetas", "chouriçadas" ou como lá como preferirem chamar ás tentativas de fazer como deve ser as manobras de acrobacia mais simples. Temos aqui um piloto e o seu jovem passageiro aparentemente muito motivado e interessado, quem sabe se não virá ele mesmo a ser um aluno daqui a uns tempos. O piloto o qual me parece ser instrutor, pois esta a voar o avião do lado direito enquanto demonstra ao seu jovem passageiro as tais manobras de acrobacia dentro de um Cessna 152, sim a maioria de vocês pode não saber mas um dos aviões ditos de "escola" fabricados em maior quantidade no mundo inteiro é capaz de fazer manobras acrobáticas. Bem no decorrer do voo tudo é normal...mas á medida que as tais manobras vão sendo feitas as coisas começam a mudar de figura de uma maneira bastante previsível. O nosso entusiasmado passageiro começa a sentir-se ligeiramente indisposto e reparem na forma como o piloto lida com a situação de forma eficaz e muito profissional.
Como nota para os meus amigos pilotos que possam estar a ler este post devem ter em mente quando levarem uma passageira de mini-saia e começarem a fazer loopings e toneux para verem e apreciarem atentamente as pernas da passageira devem ter em atenção o conforto da menina ou senhora em causa, evitem a todo o custo os entusiasmos durante as "manobras" pois podem ser criadas algumas situações menos agradáveis e algumas até bem mais graves. Por isso incluam no vosso "pre-Flight check" a verificação da existência do saquinho de enjoo (de preferência não transparente) no interior da aeronave e em local bastante acessível.
Pois não queremos passageiras enjoadas que terminem um voo muito interessante e divertido com a cabeça metida num saco "a chamar pelo Gregório".
Alem do mais temos todos de zelar pelo conforto e segurança das passageiras...

High Flight



Oh! I have slipped the surly bonds of Earth
And danced the skies on laughter-silvered wings;
Sunward I've climbed and joined the tumbling mirth of sun-split clouds, – and done a hundred things
You have not dreamed of wheeled and soared and swung
High in the sunlit silence. Hov'ring there,
I've chased the shouting wind along, and flung
My eager craft through footless falls of air...
Up, up the long, delirious, burning blue
I've topped the wind-swept heights with easy grace
Where never lark, nor eer eagle flew –
And, while with silent lifting mind I've trod
The high, untrespassed sanctity of space,
Put out my hand and touched the face of God.

sábado, 6 de outubro de 2007


One can get a proper insight into the practice of flying only by actual flying experiments. . . . The manner in which we have to meet the irregularities of the wind, when soaring in the air, can only be learnt by being in the air itself. . . . The only way which leads us to a quick development in human flight is a systematic and energetic practice in actual flying experiments.

— Otto Lilienthal, 1896.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Fiat G-91 da Lago



Como provavelmente devem ter reparado este é o meu primeiro post relativo ao Flight Simulator da Microsoft, programa o qual eu utilizo bastantes vezes, em segundo ou terceiro lugar logo a seguir ao Windows.
Recebi este novo addon de mais uma aeronave para o Flight simulator e por ser muito recente o meu voo como test pilot nesta aeronave aqui ficam os meus comentários.
Este Fiat G91 da empresa de software italiana Lago é deveras interessante pois não é uma aeronave muito comum nas listas de addons do Flight Simulator, e aviso desde já que não me vou adiantar muito naquilo que diz respeito a operação da aeronave no mundo real, mas não posso deixar de referir o importante papel que a mesma desempenhou na Força aérea portuguesa ao longo de vários anos de serviço operacional.
No aspecto visual da aeronave não posso fazer grandes reparos, a mesma vem bem fornecida de vários esquemas de pintura e alguns bastante interessantes como podem ver nas duas fotos. No modelo visual eu pessoalmente acho que seria bom ter os G91 operados pela FAP com algum armamento debaixo das asas e também pelo menos um dos esquemas de pintura usados da guerra do ultramar. Isto tendo em conta que os únicos G91 a terem um baptismo de fogo em combate operacional foram os operados por Portugal na guerra de África, logo com valor histórico de inportancia penso que seria relevante a sua inclusão.
Uma das coisas que me surpreendeu mais neste avião foi o som da turbina, penso estar muito realista se bem que nunca estive sentado dentro do real com a turbina a "turbinar" mas tendo em conta as vezes que o vi e ouvi do lado de fora está quanto a mim bastante realista.
E outra coisa a qual achei muito interessante foi o facto de o piloto ter que ter muitos cuidados com a operação da turbina, pois este G91 simula de forma interessante os limites de operação da turbina, tendo o piloto de se empenhar muito para o "fogareiro" não se apagar. Por isso meus amigos, olhinhos nos instrumentos de motor e mãozinha esquerda sempre a jeito no Throtle, ok.
Como avião vocacionado também para missões CAP (Close air support) como seria de espera é bastante ágil quer a baixas , quer a altas altitudes, se bem que achei ser bastante permissivo em termos de operação de velocidades. acho que o modelo de voo está aerodinamicamente demasiado limpo, logo é lento a dissipar as velocidades o que quanto a mim neste avião não se torna muito realista por ter uma relação peso potencia melhor do que a que tem no mundo real. A Lago poderia de algum modo remediar esta característica menos boa se o modelo visual não tivesse os drop tanks.

PRÓS:
-Modelo visual
-Realismo da operação da turbina
-Bom cockpit

CONTRAS:
-Modelo de voo demasiado limpo aerodinamicamente
-Iluminação do cockpit não muito realista (mas eficaz no FS)
-Ausência de armamento no modelo visual

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Remember that night II


Caros amigos já tive tempo para ouvir e ver atentamente o novo DVD da ultima digressão do David Gilmour o qual como seria de esperar nada me decepcionou. Achei deveras mais interessante que o da digressão anterior o qual era num estilo mais intimista e acústico. Neste temos um Gilmour mais Floyd, mais eléctrico e que não fica nada atrás das digressões do Pulse. Gilmour é Gilmour com ou sem Roger Waters, claro que eu como verdadeiro fá dos Pink Floyd adoraria voltar a ver os 4 senhores todos juntos em palco como fizeram no Live Eight mas eu pessoalmente não acredito que volte a acontecer. Pois também acho que os Pink Floyd sem o Roger Waters não são a mesma coisa; sem qualquer desprestigio para ou outros três membros da banda.
Voltando ao DVD Remember that night, devo referir que gostei muito da interpretação do novo álbum a solo de David Gilmour chamado On an island, o qual não sendo um álbum comercial deveria na minha opinião ser mais publicitado nas rádios. No concerto do Royal ALbert Hall não poderiam faltar os temas antigos dos Pink Floyd como por exemplo o Echoes ou a Time os quais nos fazem viajar no tempo até aos anos 70 ou a locais místicos como Pompeia.
Claro que vale a pena referir a qualidade dos músicos que acompanham David nesta digressão e claro que não poderia faltar a referencia a presença em palco de outro membro dos Pink Floyd o senhor Rick Wright nos teclados.
Por isso se tiverem oportunidade ouçam e vejam este DVD, quer sejam fãs de longa data dos Pink Floyd,com ou sem Roger Waters (ou não); ou simplesmente tenham idade inferior a 30 anos e estejam agora a descobrir os novos caminhos a solo do "dono" das guitarras dos Floyd.